Brasil conquista duas medalhas de Ouro, uma de Prata e uma de Bronze no Mundial de VA´A no RJ

O Brasil segue fazendo história no Campeonato Mundial de VA Á de longa distância disputado pela primeira vez no país e no Oceano Atlântico na Praia de São Francisco, em Niterói (RJ), o polo do esporte em solo brasileiro.

Na última segunda-feira foram mais quatro medalhas sendo duas de Ouro, uma de Prata e outra de Bronze, colocando o país com 12 medalhas na segunda posição geral, atrás apenas do tradicional Tahiti que tem o mesmo número de medalhas, mas somam sete de Ouro.

Na categoria Master 40 V1, Maíra Pita, que possui um projeto social Guanabara VA´A para alunos de comunidades carentes do Rio de Janeiro, conquistou a primeira medalha de Ouro do feminino no Brasil na história. Ela derrotou a alemã Laura Birse . A francesa Daphnee De Guembecher completou o pódio: “Fiz uma prova consciente, fiz uma regulagem diferente pois a canoa tem um peso diferente, lá fora estava excelente, muito gostoso, vim me divertindo. Na reta final foi dureza. A estratégia foi dar a vida do início ao fim”, destacou.

Na Junior 19 V1, Kaique Ramos, de Ubatuba (SP), fez a dobradinha conquistando o título do individual após o título no sábado da Junior 19 V6 por equipes. Ele superou xx e xxx: “Campeonato incrível, nível de Mundial mesmo . Lá fora estava um vento muito forte , mas mantive minha cabeça, mantive minha estratégia , fazer uma remada cadenciada , na volta na bóia ataquei minha posição para não ter complicações, fiz a boia sozinho, mantive a cabeça, usei o surfe, o conhecimento. Falei que precisava me divertir e fui embora”, vibrou.

No Junior 19 V6, nossas meninas também fizeram bonito conquistando a medalha de Prata passando o tradicional time do Tahiti nos dois quilômetros finais em barco com Ana Silveira, Mariana De Moura, Maria Gomes, Sophia Lima, Nina Romeiro e Livia Lucas. A Nova Zelândia ficou com a medalha de Ouro.

“Foi uma prova muito difícil, estamos muito emocionadas. Ficamos a prova toda em terceiro perto das tahitianas, estávamos treinando muito, acreditamos em todo momento até que na Praia do Morcego conseguimos ultrapassá-las e nos manter forte até o final”, disse Nina.